segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

# Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação



Livro: Sociologia da Educação
Autor(a): Sílvia Marques




Capítulo 1 – A Corrente Marxista: Karl Marx, Antonio Gramsci e Louis Althusser

Marx acreditava que a escola deveria ser vista no contexto da sociedade, diferentemente de Duckheim, que via a escola como algo que paiarava sob a sociedade, algo que era exterior. Para Marx, a escola podia oprimir ou libertar as pessoas, isso dependia da educação que era oferecida.
Ele diz: “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modifica-lo.” Com a revolução industrial, os sociólogos passaram a ver a importância de estudar o mundo e a sociedade.
Engels e Marx, veem o capitalismo como injusto, pois para eles o fato do indivíduo ganhar um dinheiro em troca de seu trabalho, o afasta do fruto de seu trabalho. Eles acreditavam que o estado defendia os interesses da classe dominante, e que consequentemente exploravam de alguma forma a classe subjugada. Para ele, passar o dia todo fazendo o mesmo trabalho, era cansativo, achava que deveria ser alternado o trabalho manual e o intelectual, para que o indivíduo não cansasse. Marx surpreende também defendendo a ideia de que o trabalho infantil, claro que não escravo, fazia com a que a criança aprendesse e se desenvolvesse de forma saudável ao olhar o mundo, e que deveriam intercalar o estudo com trabalho também (teoria e prática).
Também nesse capitulo encontramos a autora falando de Antônio Gramsci e em como ele repaginou o pensamento marxista. para ele a política deveria ir além da parte econômica, pois não é apenas essa área que gera ações injustas. A educação deveria ser valorizada para que isso acabasse. E é possível notar que além de Marx e Gramsci, outros também acreditavam na transformação da sociedade através da educação: Paulo Freire, Florestan Fernandes, Pedro Demo, Althusser, etc.



Capítulo 2 – A Corrente Weberiana: Max Weber e Karl Mannheim

Max Weber era um sociólogo alemão, que acreditava que a sociologia é uma ciência compreensiva, isto é, os fatos e fenômenos não devem ser analisados a partir da forma que se apresentam. Ele foi um grande contribuinte para a educação, para ele escola é um espaço de socialização, porém ao invés de serem educadas, essas crianças são treinadas ou quase que adestradas para o mercado de trabalho.
Weber formulou a partir de sua pesquisas e investigações, três potencialidade que eram trabalhadas pela escola: pedagogia do carisma (pois é impossível ensinar alguém sem ser carismático), pedagogia do cultivo (adequa os indivíduos à conduta esperada por sua classe social, e espera que eles sejam cultos de acordo com o nível de sua classe social), e a pedagogia do treinamento (que se destina a treinar os indivíduos de forma especializada, em áreas específicas).
Um filósofo também alemão foi quem reestruturou a teoria de Weber, e trouxe com sua reelaboração uma esperança quando se trata da sociedade capitalista em que estamos inseridos. Para Mannheim, a democracia proporcionou novas oportunidades, porém o capitalismo tem dois lados, do mesmo jeito que pode libertar os jovens e fazê-los correr atrás de seus objetivos, ele também pode fazer com que o jovem permaneça dentro da pedagogia do cultivo ou de treinamento.


Capítulo 3 – Contribuições Filosóficas de Michel Foucault

O pensamento do conhecido e renomado Foucault, é de grande importância para que possamos entender a relação do sistema de educação, suas instituições relacionadas, e como esse sistema molda o ser humano. Na Idade Moderna, ele comparou as escolas, com outros ambientes, onde em suas pesquisas, ele descobriu que moldam a conduta e o pensamento das pessoas.

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