segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

# Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação

Livro: Pedagogia da Autonomia
Autor: Paulo Freire





Capítulo 1 - Prática docente: Primeira reflexão


“Se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção.”
(Paulo Freire).
A partir desse pensamento de Freire, encontramos o caminho de suas teorias e críticas a educação e a busca pelo conhecimento. Para ele, ninguém apenas ensina, mas ao ensinar de forma correta, a pessoa também aprende, gerando assim uma troca de conhecimentos e experiências, para que o outro seja enriquecido também, pois não há docência sem discência, no caso, não há como ensinar sem aprender ou reaprender, e foi a partir disso que desde os primórdios da terra, o ser humano descobriu que era possível ensinar.
Ensinar exige tanto do educador como também do educando, Freire foi específico ao pontuar quais as exigências e caminhos a serem trilhados e que a educação deveria seguir para que ela fosse eficaz.
Por isso Freire cita que ensinar exige:

* Rigorosidade metódica

* Pesquisa

* Respeito aos saberes dos educandos

* Criticidade

* Estética e ética

* Risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

* Reflexão crítica sobre a prática

* Reconhecimento e a assunção da identidade cultural


Capítulo 2 - Ensinar não é transferir conhecimento


Quando o professor entra dentro da sala de aula, ele deve entrar com a missão de instigar e estimular a curiosidade do aluno, e quando alcançar seu objetivo, ele deve estar aberto também a tirar as dúvidas e a responder as questões referente à curiosidade dos alunos.
Se o professor trabalhar dessa forma, ele consequentemente não estará transferindo conhecimento e sim, estará compartilhando aquilo que sabe, e também estará aberto a aprender. Deve-se dar exemplos obre a teoria, na prática, para que o educando consiga visualizar aquilo que esta sendo repassado a ele.
Muitas vezes o professor tem a dificuldade de assumir que pode aprender com o aluno, e que a partir dessa relação pode ocorrer grandes e valiosas trocas de conhecimento.
Nesse capítulo, o autor também cita exigências do ensinar:

* Consciência do inacabamento, do aluno e também do professor, afinal todos somos seres em formação
* Reconhecimento de ser condicionado
* Respeito à autonomia do ser do educando
* Bom senso, para que como professor saiba até onde deve ir
* Humildade, tolerância e luta pela defesa dos direitos dos educadores
* Apreensão da realidade
* Alegria e esperança
* Comprometimento e curiosidade



Capítulo 3 - Ensinar é uma especificidade humana


Ensinar é uma especificidade humana e por isso também exige que a educação é uma forma de intervenção do mundo, para que ele continue progredindo e avançando, através de uma liberdade e autoridade, e também parte da exigência
de saber tomar decisões conscientes, de escutar o outro, reconhecer que a educação é ideológica, tem uma intenção sempre, e que através dela o mundo, as pessoas conversam e não ficam presas ao seu próprio mundo, mas abre suas mentes para o novo.

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